ao assistir os clips da Lorde notei que todos trazem um cast de adolescentes de uma beleza nada convencional, e ao analisar a imagem da própria artista em cena, pensei: Lorde, uma Carrie a estranha cantante [RISOS]. e talvez o mérito da cantora de apenas 17 anos não esteja em sua música (que penso ser apenas legítima e boa), mas também em sua escolha visual. há uma geração inteira de teens e jovens adultos (e aqui eu devo me incluir), freaks e weirdos que não encontram representação nos modelos preestabelecidos de estética numa cultura pop que vende a manufaturada ideia de que a exploração da própria sexualidade acompanhada do uso de substâncias entorpecentes é o hype e uma forma livre de expressão que contesta um “endemonizado sistema”. estou longe de dizer que a cantora é um cristo que nos salvará da superficialidade (até porque ela mesma já faz parte da indústria), mas é só um exemplo de gente que faz como porta voz de sua arte não a bunda, mas o verbo em si mesmo.
No comments:
Post a Comment